Braga: Workshop Intensivo

Workshop Intensivo de BD | Velha-a-Branca, Braga

Vou estar no Estaleiro Cultural Velha-a-Branca, em Braga, já nos próximos dias 27 e 28 de Junho, a orientar um Workshop Intensivo de BD – Iniciação. Com uma duração de 15 horas, repartidas em 2 sessões, o workshop está aberto a todos, desde que tenham uma genuína vontade de aprender a contar histórias aos quadradinhos!

Mais Informações, sobre horários, inscrições e preço, no site da Velha-a-Branca.

Nota: houve uma alteração nas datas, por isso mesmo, esta entrada foi entretanto actualizada.

Craig Atkinson: Invasão

Craig Atkinson - Return Whence You Came
© Craig Atkinson

Sinto-me como um médico. Em poucos minutos tenho que rever o historial do doente, equacionar respostas práticas, para as perguntas do costume, mencionar um ou outro caso muito semelhante, fazer um aviso mais sério e passar a respectiva receita. Tarefa ingrata, tendo em conta que a maioria dos visitantes estão para o texto que acompanha uma exposição, como um doente encara uma receita. Ou seguem tudo à risca ou fazem o que lhes apetece. Em qualquer um dos casos, se há receita, haverá cura; se há texto, há contextualização.

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Vasco Granja: Um Adeus

Vasco Granja, divulgador de banda desenhada e do cinema de animação em Portugal, morreu esta madrugada em Cascais. Tinha 83 anos.

in Público

Há poucos dias, a propósito do livro Drawing Words and Writing Pictures, conversava com o autor norte-americano Matt Madden sobre o uso da expressão “banda desenhada”, quando surgiu em Portugal e quem a introduziu: Vasco Granja, em meados da década de 1960, no Diário Popular. Tracei ao Matt um perfil dele, para que soubesse quem era, e enquanto o fazia, pensei que era demasiado breve, e claro, centrado na animação. É certo que o nome, para a maioria [mas sobretudo para uma certa geração], ficará para sempre ligado à animação, tanto que era tido e conhecido como o “pai da Pantera Cor-de-Rosa”. No entanto, Vasco Granja também manteve um forte actividade na banda desenhada, divulgador incansável, foi estudioso, crítico, tradutor e teve responsabilidades editoriais. Era um homem plural e atento, daqueles que fazem sempre falta e deixam muitas saudades.

Nota: Uma boa leitura, para ficar a saber mais sobre a carreira e a vida de Vasco Granja, com uma longa entrevista conduzida por João Paiva Boléo, é a biografia Uma Vida… 1000 Imagens, editada pela Asa.