Na Revista “Música, Mulheres e…”
Laura Alves
Single 7″, Vinil, 45 RPM
Alvorada
MEP 60060
s.d.
Impressão Gráfica: Empresa Industrial Gráfica do Porto – Marânus Edições
Edição: Fábrica Portuguesa de Discos da Rádio Triunfo Lda.
O Porco É Nosso
Conjunto Típico Terras de Portugal
EP 7″, Vinil, 45 RPM
Coronet
CEP. 1 (EC.1-A)
1968
“Coronet” sente-se orgulhosa de lhes apresentar o primeiro disco (e certamente não será o último) do “Conjunto Típico Terras de Portugal”.
O grupo é chefiado por António Martins Ferreira, principal vocalista. Os outros componentes do grupo são Manuel Duarte Sousa, Agostinho SIlva Ferreira, Abel Martins da Costa, Secundinho da Costa Martins e Davide Moreira.
“O Porco É Nosso” é o mais requestado número deste conjunto da autoria de António Martins Ferreira, também compositor da típica canção “Ó Mãe Olhe Ele”. “Gosto do Vira” é uma composição de Manuel Duarte Sousa.
Este simpático conjunto, lembra-nos certamente as nossas terras de Portugal.
Fernandes O. L. Gomes
Desde a última entrada, publicada em 2017!, abandonei quase por completo o meu blog, não tanto por falta de vontade, mas de tempo. Ou se calhar das duas. EM relação à Surpresa, o melhor será visitarem esta página (de longe muito mais actualizada).
Em relação ao blog, vou retomar devagarinho a publicação, desde logo passando para aqui “A Minha Horrível Colecção de Singles“.
Festivais por onde vai andar a Surpresa em Dezembro.
LIAF
14.º Festival Internacional de Animação de Londres
Barbican Cinema 3 | 5 Dez. – 20h30
Animateka
14.º Festival de Animação – Ljubljana, Eslovénia
Cinematheque | 4 Dez. – 20h00
Kinodvor| 6 Dez. 17h00
Sound & Image Challenge
8.º Festival Internacional de Curtas-Metragens – Macau
Teatro Dom Pedro V | 6 Dez. 14h00
Há sim, no Bacalao D’Oro, um restaurante português mesmo na margem da ria do Nervión e perto do Guggenheim. E além das pataniscas, há bacalhau feito de outros modos e para todos os gostos, seja à Campino ou à Brás ou com migas e por aí adiante. A garrafeira tem boa oferta de vinhos portugueses, do Alentejo ao Douro, mas também há Super Bock de pressão e Beirão. Quem está ao balcão é o Pedro Oliveira (na foto), um senhor muito simpático, que me esclareceu que estavam abertos há um par de anos e a clientela, entre espanhóis e portugueses, era crescente.
E pronto, por lá fiquei até meio da tarde, a ver quem ia e vinha do Guggenheim, entre pataniscas, cervejas e duas de boa treta.
Com a contribuição de 80 pessoas, que vão desde escritores a fotógrafos, mas também pessoas que já viveram nas ruas, é lançado amanhã, 8 de Novembro, pelas 18h30 no Museu da Santa Casa da Misericórdia do Porto, o livro Vozes do Silêncio — Um Grupo de Sem-Abrigo à Conquista de Cidadania, editado pela APURO, e que conta com uma curta de bd feita por mim.
O mais importante: tanto os direitos de autor, assim como o lucro resultante das vendas, reverterão para um fundo destinado a completar custos associados às necessidades do processo de reinserção, como tratamentos dentários, próteses dentárias, óculos, cauções para acesso a aluguer de casa e equipamento doméstico.
Mais detalhes sobre o livro e o projecto.
A obra, uma iniciativa d’ As Vozes do Silêncio, uma plataforma de reafirmação da acção colectiva através da arte que faz parte do Núcleo de Planeamento e Intervenção em Sem Abrigo do Porto (NPISA), é inédita em Portugal. Envolve à volta de 80 pessoas, umas com experiência de rua, a viver processos de inclusão, e outras completamente integradas e com reconhecido mérito nas suas áreas de expressão.
A narrativa documental é dada pelas reportagens e crónicas que a jornalista Ana Cristina Pereira foi publicando no jornal Público (com fotos de Paulo Pimenta, Adriano Miranda, Nelson Garrido, Manuel Roberto e Fernando Veludo) e por crónicas inéditas escritas por Luís Fernandes, professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto.
São quatro anos de construção de cidadania. Começa em Abril de 2013, quando os sem-abrigo da cidade ainda nem pensavam em ter um discurso público sobre os assuntos que lhes dizem respeito, e vai até Maio de 2017, altura em que já tinham dado origem a duas organizações, participado no debate público sobre a nova Estratégia Nacional de Integração de Sem Abrigo e recebido o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na cidade. A partir dos temas trazidos por esse fio, solta-se a imaginação, isto é, agrupam-se pequenos textos de ficção inéditos ou já editados noutros sítios (texto dramático, conto, poesia) e imagens (fotografia e desenho) da autoria de pessoas que foram ou são sem-abrigo e de artistas, alguns bem conhecidos do grande público.
Entre muitos outros encontram contribuições de Ana Luísa Amaral, Carlos Tê, Dulce Maria Cardoso, Filipa Leal, Francisco Duarte Mangas, Gonçalo M. Tavares, Isabel Figueiredo, Inês Lourenço, Jacinto Lucas Pires, João Habitualmente, João Pedro Azul, José Luís Peixoto, José Tolentino Mendonça, Julieta Monginho, Kitato, Nuno Júdice, Pedro Lamares, Renato Filipe Cardoso, Regina Guimarães, Rui Pina Coelho, Raoul Vaneighem, Susana Moreira Marques, Tiago Gomes e Valter Hugo Mãe!
Fica aqui o convite para aparecerem no lançamento e contribuirem!