Escrita Fina: Ponto Final

escritafinal
Nuno Saraiva e Paulo Patrício © 2004-2006

Foram 48 as histórias de bd publicadas durante todo o ano passado na Única do Expresso, agora é o ponto final na Escrita Fina, série feita em parceria com Nuno Saraiva que (espero) algum dia seja recolhida e publicada em livro.

48 stories of 2 pages done, now it’s the end of Escrita Fina, a weekly series published in Única during last year, magazine of the newspaper Expresso. Some day it will be published in a book.

EuroComix: Pontapé de Saída

eurocomix
Nuno Saraiva e Paulo Patrício © 2004-2006

A convite do Die Wochenzeitung, semanário suíço de referência, eu e o Nuno Saraiva vamos publicar até meados de Julho crónicas sobre o Euro 2004. Os títulos e o temas vão girar sempre à volta da palavra febre, dos estádios, da festa, da bandeira. Enfim, variantes desta febre futebolística nos vai tocando a todos.

Pois, mas como não percebo rigorosamente nada sobre futebol, as crónicas andarão à volta do que vai acontecendo fora das quatro linhas, esta primeira será sobre a febre dos estádios, a próxima, sobre um inglês que chegou ao Euro em passo de corrida e sobre adeptos hiper-heterossexuais. É bem, é bem.

BD: Canção do Bandido

Canção do Bandido

Prémio – Melhor Argumento Álbum Português
Festival de BD da Amadora 2002

Prémio – Melhor Álbum Português
Festival de BD da Sobreda 2002

Melhor Álbum de BD Nacional 2001
Diário de Notícias

Dez Melhores Álbuns de BD do Ano 2001
Expresso

“[…] É por isso com incontida alegria que devemos acolher cada boa história de banda desenhada que cai na prateleira das livrarias – e “Canção do Bandido”, álbum com argumento de Paulo Patrício e desenhos de Rui Ricardo, é, sem dúvida, uma boa história. Bem imaginada, bem elaborada, ágil, sem excesso de palavras, com sentido de humor, e precisa na sua forma de realizar um pequeno retrato social com base na eterna guerra dos sexos. […]”

João Miguel Tavares
in Diário de Notícias

“O Melhor da BD em 2001 […] Canção do Bandido Paulo Patrício e Rui Ricardo […]”

João Paiva Boléo
in Expresso

BD: Jogos Humanos (II)

“[…] “Jogos Humanos”, resultado da sinergia de dois talentos em ascensão, Paulo Patrício (argumento) e Rui Ricardo (desenho). Se a história aborda temas polémicos exactamente como devem ser abordados (como se fossem, como são, tão naturais como quaisquer outros), o traço vinca essa naturalidade inocente, usando muito bem o fundo escuro das páginas. “Jogos humanos” é ainda uma lição rara na abordagem da linguagem quotidiana.”

João Ramalho Santos
in Jornal de Letras

BD: Jogos Humanos (I)

“O conjunto tem a eficácia e a densidade de uma “sitcom”, com a frivolidade a mascarar o quotidiano e a reflexão a esconder-se no entrechoque dinâmico das figuras. Embora nem sempre a figuração acompanhe a narrativa. Nota-se alguma rigidez no desenho, como se sente demasiado a ausência de fundos, embora haja bons enquadramentos e páginas intensas, aproveitando na perfeição o fundo negro das páginas.
O carácter, a um tempo, contemporâneo e local é ainda acentuado com a apresentação, à laiad de fundo musical, de um certo Porto, concreto e húmido, com as suas referências noctívagas e geracionais. Bem divertida é ainda a cena em que os autores se autorepresentam enquanto homofóbicos. Todos sem excepção, autores e amigos, cidade íntima e Porto exterior, entram neste jogo humanista.
O tema é a sexualidade, está claro, mas falada, reflectida, digerida, pois o pudor dos autores não permitiu senão, e já no fim, uma “cena de cama”. Tradicional e sem excessos gráficos, apesar do número de parceiros. A investigação não passa aqui pela representação da carne, mas pelo comércio dos corpos que oferecemos uns aos outros em conversa. Ainda que seja apenas à flor da pele.”

João Paulo Cotrim
in O Independente

BD: O Canapé Humano

“Mais três novos títulos da colecção Quadradinho […] “O Canapé Humano”, de Paulo Patrício – um dos fundadores do EIA! e co-editor da fanzine “Cru” – é uma adaptação do conto “The Human Canape” de Will Self, ou como vencer as suas fobias aproveitando o boom económico dos anos 80 (já passaram!).”

in BlitzTexto Não Assinado

Os anos 80 já tinham passado, é verdade, mas faltariam ainda muitos anos até que um livro de Will Self fosse publicado em português…

BD: Aqui, À Terra (IV)

“Produtos directos do movimento de fanzines em Portugal, os autores desta pequena história são a prova de que a BD de expressão portuguesa não só não está morta, como tem toda a vida pela frente. Sincopada e sóbria na sua urdidura narrativa, esta história de amor “impossível” coloca nos seus devidos termos a relação do corpo com a consciência: aquele é o suporte material que dá sentido ao “aqui e agora” da vida humana. O resto é delírio… ou suicídio.”

Texto Não Assinado
Sem Referência da Publicação

BD: Aqui, À Terra (III)

“O sexto Quadradinho volta a ter a assinatura de um autor português, ou, melhor dizendo, de dois, já que tem argumento de Paulo Patrício e desenhos de Mário Moura. Dois autores com rodagem feita em concursos que assinam uma BD que nos prova que o amor não conhece barreiras mesmo quando o ser amado é uma sereia e, para a acompanhar, é necessário abandonar a alma, a única coisa que nos prende “aqui, à terra”.

in secção BoletimTexto Não Assinado
Sem Referência da Publicação

BD: Aqui, À Terra (II)

“[…] Paulo Patrício e Mário Moura assinam um dos títulos de mais profundo e sentido conteúdo social, uma enigmática obsessão que nos deixa um la-estar sobre teias sem sentido em que tantos se deixam enredar. Paulo Patrício e Mário Moura, ambos também na casa dos 20, assinam o último título (até agora), o mais poético e onírico, entre o psicológico e o fantástico, com opções estéticas e narrativas que se integram, com uma acentuada maturidade, em correntes contemporâneas representadas, por exemplo, pela colecção de BD da Autrement.”

João Paiva Boléo
in Expresso