Dupla Face

duplaface

Será publicada em breve pela + BD uma recolha de esboços e apontamentos de desenho feitos por mim em cadernos, agendas, folhas soltas e post-its desde o início de 2003 com o título de Dupla Face.

Escolhi apenas esboços e apontamentos que tinham semelhanças entre si ou eram variações de um primeiro, sendo depois sobrepostos para resultarem num só desenho e montados lado a lado obedecendo a um denominador comum: a pulsação sexual.

BD: Canção do Bandido

Canção do Bandido

Prémio – Melhor Argumento Álbum Português
Festival de BD da Amadora 2002

Prémio – Melhor Álbum Português
Festival de BD da Sobreda 2002

Melhor Álbum de BD Nacional 2001
Diário de Notícias

Dez Melhores Álbuns de BD do Ano 2001
Expresso

“[…] É por isso com incontida alegria que devemos acolher cada boa história de banda desenhada que cai na prateleira das livrarias – e “Canção do Bandido”, álbum com argumento de Paulo Patrício e desenhos de Rui Ricardo, é, sem dúvida, uma boa história. Bem imaginada, bem elaborada, ágil, sem excesso de palavras, com sentido de humor, e precisa na sua forma de realizar um pequeno retrato social com base na eterna guerra dos sexos. […]”

João Miguel Tavares
in Diário de Notícias

“O Melhor da BD em 2001 […] Canção do Bandido Paulo Patrício e Rui Ricardo […]”

João Paiva Boléo
in Expresso

BD: Jogos Humanos (II)

“[…] “Jogos Humanos”, resultado da sinergia de dois talentos em ascensão, Paulo Patrício (argumento) e Rui Ricardo (desenho). Se a história aborda temas polémicos exactamente como devem ser abordados (como se fossem, como são, tão naturais como quaisquer outros), o traço vinca essa naturalidade inocente, usando muito bem o fundo escuro das páginas. “Jogos humanos” é ainda uma lição rara na abordagem da linguagem quotidiana.”

João Ramalho Santos
in Jornal de Letras

BD: Jogos Humanos (I)

“O conjunto tem a eficácia e a densidade de uma “sitcom”, com a frivolidade a mascarar o quotidiano e a reflexão a esconder-se no entrechoque dinâmico das figuras. Embora nem sempre a figuração acompanhe a narrativa. Nota-se alguma rigidez no desenho, como se sente demasiado a ausência de fundos, embora haja bons enquadramentos e páginas intensas, aproveitando na perfeição o fundo negro das páginas.
O carácter, a um tempo, contemporâneo e local é ainda acentuado com a apresentação, à laiad de fundo musical, de um certo Porto, concreto e húmido, com as suas referências noctívagas e geracionais. Bem divertida é ainda a cena em que os autores se autorepresentam enquanto homofóbicos. Todos sem excepção, autores e amigos, cidade íntima e Porto exterior, entram neste jogo humanista.
O tema é a sexualidade, está claro, mas falada, reflectida, digerida, pois o pudor dos autores não permitiu senão, e já no fim, uma “cena de cama”. Tradicional e sem excessos gráficos, apesar do número de parceiros. A investigação não passa aqui pela representação da carne, mas pelo comércio dos corpos que oferecemos uns aos outros em conversa. Ainda que seja apenas à flor da pele.”

João Paulo Cotrim
in O Independente

BD: Aqui, À Terra (IV)

“Produtos directos do movimento de fanzines em Portugal, os autores desta pequena história são a prova de que a BD de expressão portuguesa não só não está morta, como tem toda a vida pela frente. Sincopada e sóbria na sua urdidura narrativa, esta história de amor “impossível” coloca nos seus devidos termos a relação do corpo com a consciência: aquele é o suporte material que dá sentido ao “aqui e agora” da vida humana. O resto é delírio… ou suicídio.”

Texto Não Assinado
Sem Referência da Publicação

BD: Aqui, À Terra (III)

“O sexto Quadradinho volta a ter a assinatura de um autor português, ou, melhor dizendo, de dois, já que tem argumento de Paulo Patrício e desenhos de Mário Moura. Dois autores com rodagem feita em concursos que assinam uma BD que nos prova que o amor não conhece barreiras mesmo quando o ser amado é uma sereia e, para a acompanhar, é necessário abandonar a alma, a única coisa que nos prende “aqui, à terra”.

in secção BoletimTexto Não Assinado
Sem Referência da Publicação