Trina Robbins publicou pela primeira em 1966, foi uma das poucas mulheres, se não a única, a fazer bd alternativa com regularidade durante a década que se seguiu, sendo responsável por aquele que é considerado o primeiro comic totalmente feminino It Ain’t Me Baby de 1970. Não só é possuidora de um desenho a todos os níveis excepcional, como também é uma das melhores argumentistas de que há memória, irónica e subtil foi a primeira a tratar de temas como a homossexualidade feminina, a violação e o aborto. Destacam-se da sua longa bibliografia títulos como All Girl Thrills, Girl Fight, Wimmin’s Comix e WonderWomen. Na última década colocou de lado a bd, voltando-se para a ilustração e depois para escrita, o que a levou a desenvolver trabalhos dentro da história da banda desenhada, especializando-se no campo da bd feita por mulheres. Trabalho único, aturado e notável é hoje reconhecido não só como sendo um imenso contributo para a investigação, mas também como um legado precioso e insubstituível para todos.
Bibliografia [relativa apenas aos livros de história]:
From Girls to Grrlz : A History of Women’s Comics from Teens to Zines
Introdução de Carla Sinclair
Chronicle Books, 1999
The Great Women Superheroes
Kitchen Sink Press, 1996
A Century of Women Cartoonists
Trina Robbins, Kitchen Sink Press, 1993
Texto publicado na revista Quadrado, Volume 3, Nº3, Maio de 2001.