São 121 nus inéditos de Rodin, todos eles explícitos, focados na masturbação e na homossexualidade feminina. Foram descobertos por Judith Cladel, amiga e biógrafa, após a morte do escultor, enquanto fazia o levantamento do espólio e encontrou escondida uma capa com o título, escrito à mão, musée secret (museu secreto).
Desde aí, início os desenhos raramente foram expostos, e quando isso aconteceu, sempre isolados. O conjunto foi agora reunido pela primeira vez no livro Rodin – Son Musée Secret (amostra aqui), editado pela Albin Michel e Museu Rodin, com direito a capa com fundo vermelhão e enquadrada na comemoração dos 100 anos da morte de Rodin (1840-1917).
São desenhos de trabalho, esboços, mas como explica Catherine Chevillot, conservadora e directora do museu, ainda que feitos de uma forma muito livre, estão na base daquilo que iriam ser os movimentos modernistas do século passado.