SI: Sputnik

Ensaio meu na Satélite Internacional [SI] sobre argumento, longo e com o belo título de A Industrialização de Uma Narrativa Popular. Este número, Especial Sputnik, conta também com as participações de Mário Moura, Domingos Isabelinho, Pedro Vieira de Moura, Nuno Franco, entre outros.

Fica aqui o contacto da SI: satelite_internacional [@] hotmail.com

Wrote an article to Satélite Internacional [SI] about scriptwriting, intituled The Industrialization of a Popular Narrative. In this issue there are also articles by Mário Moura, Domingos Isabelinho, Pedro Vieira de Moura, Nuno Franco, among other. SI can be reached using this e-mail: satelite_internacional [@] hotmail.com

Michel Houellebecq: Pessimista Lúcido

Filho de um guia de montanha e de uma anestesista, Michel Houellebecq nasceu franzino e tristonho a 26 de Fevereiro de 1958 na Ilha da Reunião. Aos seis anos, os pais preocupados com a sua educação, deixaram-no ao cuidado da avó paterna que vivia em Franca, sendo dela o nome de família que viria a adoptar, Houellebecq (pronuncia-se uél-bé-que).
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Bruce Chatwin: O Último Viajante

Filho de uma família de classe média inglesa, Bruce Chatwin nasceu em 1940 em Birmingham e fez os estudos primários e secundários em Marlborough. Aos 18 anos abandona a escola para começar a trabalhar na famosa casa leiloeira Sotheby’s, onde tem uma ascensão profissional muito rápida graças à intuição natural que possui para descobrir obras de arte falsificadas.
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Sam Shepard: Capitão América

Samuel Shepard Rogers, os amigos tratavam-no por Steve Rogers, nasceu numa base militar, Fort Sheridan, Illinois, a 3 de Novembro de 1943.Cresceu numa quinta, onde à medida que foi assistindo às sucessivas bebedeiras do pai, fez de tudo um pouco para ajudar a mãe: apanhou laranjas, ordenhou vacas, tosquiou ovelhas, mas aos dezanove anos não aguentou mais e mudou-se para Nova Iorque.
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Ryszard Kapuscinski: Um Polaco Apaixonado Por África

Licenciado em História pela Universidade de Varsóvia, Ryszard Kapuscinski [1932, Pinsk] começa a sua carreira como jornalista num jornal dessa cidade, o Sztandar Mlodych, em 1955. É enviado como correspondente da Agência Polaca de Notícias para a Ásia nesse mesmo ano, depois de assinar um série de reportagens irónicas sobre a reconstrução da Polónia que desagradam o poder local.
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Jordi Labanda

Um nada desleixado a vestir, Jordi Labanda está muito longe de ser a pessoa que imaginamos quando olhamos para as suas ilustrações de mulheres esguias, charmosas e a transbordar de bom gosto naquilo que vestem, as mesmas mulheres que lhe trouxeram clientes, fama e admiradores. Christian Lacroix e Mario Testino são dois incondicionais das mulheres de Labanda, ainda que nas ilustrações dele também apareçam homens de traços latinos e corpinho bem feito, demasiado convencidos do erotismo que uma camisa aberta até terceiro botão pode deixar escapar. Depois, depois disso há ainda as avós ternurentas e os miúdos marotos, a quem ninguém parece dar muita atenção.

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Papel de Parede: Brevíssima História

O Smithsonian prepara uma exposição sobre a história dele. A Elle, Vogue ou Wallpaper usam-no nas produções de moda. Laura Ashley e Ralph Lauren perceberam que vale a pena continuar a desenhá-lo. Magritte trabalhou alguns anos numa fábrica, mas executou mais do que aqueles que desenhou. Pessoa falava do fingidor, talvez do pintor-fingidor, aquele que fingia no papel materiais como a mármore ou o gesso. Willam Morris não queria que as paredes da Red House em Kent ficassem nuas, por isso tratou de desenhar e pintar verdadeiros clássicos. O papel de parede, uma chinesice que nesta década parece quer voltar em força às paredes das nossas casas.
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A Aventura de Hergé

A figura e a obra de Hergé é de incontestável importância para a história da bd europeia e mundial. Qualquer autor terá pelo menos uma opinião sobre o estilo, as histórias e personagens que Hergé deixou como legado, seja qual for essa opinião, ela será favorável ou apaixonada. Por outro lado, são poucos aqueles que nunca leram as aventuras de Tintim, mesmo que tivesse sido um só álbum, o que prova que mais do que banda desenhada Hergé deixou um personagem excepcional, Tintim.
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